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"Vai tomar no ... seu técnico do c..." |
A polêmica criada por Neymar na quarta-feira, no jogo contra o Atlético-GO, na Vila Belmiro, se iniciou com ofensas aos companheiros dentro de campo e terminou com uma atitude desrespeitosa à comissão técnica de Dorival Júnior.
Depois de proferir xingamentos dentro de campo ao saber que Marcel iria cobrar o pênalti, e não ele, o atacante ficou irritado e deixou o campo no fim do jogo sem dar entrevistas. Ao chegarem no vestiário, Dorival cobrou de Neymar respeito com o grupo.
- O que você está fazendo não é atitude de homem, mas de moleque. Sempre o protegi e você não pode me ofender - disse Dorival.
Neymar, por sua vez, tripudiou do treinador e não gostou da maneira como foi chamada a sua atenção.
- Você não pode me chamar de moleque - respondeu.
Naquele momento, o auxiliar de Dorival, Ivan Izzo, interveio na discussão e tentou apaziguar o clima, pedindo calma a ambos. O atacante relatou a Ivan que Dorival o havia chamado de "moleque". O assistente de Dorival, porém, deu apoio ao técnico. Neymar, revelando estar definitivamente muito chateado com a situação, lançou um copo de isotônico em direção ao rosto de Ivan Izzo.
DESCONTROLE EM CAMPO
Depois do pênalti cobrado por Marcel, na vitória por 4 a 2 sobre o Atlético-GO, na Vila Belmiro, Neymar já tinha dado mostras de descontrole em campo. O jogador abusou das pedaladas e dos lances individuais e não tocou a bola para os companheiros. O primeiro a chamar a atenção do jogador foi o capitão Edu Dracena. O zagueiro, porém, ouviu de Neymar: "Edu, vai tomar no ...".
Na sequência, Dorival também repreendeu o jogador e foi ofendido: "Vai tomar no ... seu técnico do c...". O último a tentar controlar Neymar foi o volante Roberto Brum, que também recebeu ofensas do companheiro.
Neymar é o ‘rei das polêmicas’ no Santos
As polêmicas em torno da Joia já viraram rotina. Na partida contra o Atlético Goianiense, a revolta começou antes mesmo do pênalti, já na cobrança de uma falta, quando novamente Marcel bateu.
Depois, a Joia ainda bateu boca com Roberto Brum, Marquinhos e Edu Dracena. Acompanhe mais brigas e polêmicas do camisa 11:
Sem caridade?
Equipe foi ao Lar Mensageiros da Luz, em Santos, para entregar ovos de páscoa a portadores de paralisia cerebral. Neymar e outros companheiros preferiram ficar no ônibus. Depois, atacante foi ao local para corrigir erro.
Chapéu
Contra o Corinthians, Santos vencia a partida por 2 a 1 e após uma jogada no campo de ataque, já com o jogo paralisado, atacante deu um chapéu no zagueiro Chicão. Neymar foi empurrado e levou cartão amarelo.
Balada
Antes do jogo contra o Atlético Goianiense, pelo primeiro turno, jogador se apresentou atrasado à concentração junto com Ganso, Madson e André. Joia foi multada e ficou em Santos treinando.
Cavadinha
No primeiro jogo da final contra o Vitória, atacante abusou ao bater o pênalti com cavadinha, defendido pelo goleiro Lee. Jogador foi vaiado na Vila.
Chapéu 2
Mais recentemente foi a vez do volante Marcinho Guerreiro. Também com o jogo paralisado após cometer uma falta, Joia fez jogada e irritou jogador do Avaí.
Milionário
Na mesma partida, contra o Avaí, jogador discutiu com o técnico adversário, Antonio Lopes. No fim, Lopes afirmou que Neymar provocou seus jogadores dizendo ser milionário e poder tudo. Jogador desmentiu o fato.
Twitter
Contra o Ceará, após confusão no fim da partida, jogador usou o microblog para desabafar e afirmou estar “cansado”.
A MAL-CRIAÇÃO DE UM MONSTRO
Os paparicos dados ao jogador Neymar pela imprensa, dirigentes e empresário o deixam fora da realidade. Todos os pais e educadores sabem que impor limites é o ponto chave para uma boa educação e formação para a cidadania. Vejo após este episódio, que para mim já era anunciado, uma tropa de choque saindo em defesa do jogador. Através de seu Twitter, o empresário de Neymar, Wagner Ribeiro criticou o técnico do Atlético-GO, Renê Simões, pelas declarações feitas sobre o ocorrido, ele chamou o treinador de medíocre, disse que Simões está levando o time rubro-negro para a Série B e se aproveitou da confusão envolvendo Neymar para desviar a atenção pela virada sofrida. Como empresário ele prova que entende muito de dinheiro, o que recebe muito com o Neymar, e pouco de educação e caráter. A reação dele, Wagner Ribeiro, traduz a realidade dos negócios com futebol. Agrada-se o atleta o máximo possível para que assim se possa lucrar com a sua performance. A falta de limites é clara quando se tem muito dinheiro e pouca orientação, vide os casos recentes de Bruno, Adriano, Wagner Love, etc. Conhecemos o caráter de técnicos como Antonio Lopes (senhor de idade), Dorival Júnior e Renê Simões, todos tidos como cavalheiros educados e disciplinadores. Ao Neymar resta um conselho: FALTA DE EDUCAÇÃO TEM CURA - CONSULTE UM PROFESSOR!
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