sexta-feira, 13 de julho de 2007

Ciência, tecnologia, educação e sociedade.


Fazer parte de um mundo em constante evolução e não perceber as propostas da tecnologia é como transitar por um museu ou galeria de arte com uma gota de óleo em uma colher, preocupando-se em apenas não deixar derramá-la. Não vemos nem nos utilizamos das maravilhas ao nosso redor. A construção da sociedade pautou-se em descobertas de instrumentos a serem usados para determinados fins. E como nos lembra Vygotsky, o uso destes instrumentos nos diferem dos animais pela nossa capacidade de constituí-los para um determinado fim. Traçar um paralelo entre a descoberta e manipulação do fogo e o uso das tecnologias atuais, o computador por exemplo, era algo antes impensado por mim. Até agora. Após as discussões em aula percebo que, dominar e manipular o fogo ou a máquina fizeram parte da construção da sociedade atual em épocas e contextos distintos. Eram a cada tempo e momento histórico a sua tecnologia.

O ato de descobrir, de desenvolver técnicas e (re)inventar coisas pautou-se históricamente em métodos científicos, que a cada época sofriam influências de pensamentos científicos dominantes. Estes métodos científicos levaram a uma significação dos processos de descoberta e de consolidação do pensamento científico atual, da verdade absoluta a sapiência de que nada está acabado, que o mundo está em constante mutação assim como o conhecimento. Passamos do senso comum, utilizado desde as comunidades primitivas, para a necessidade de uma cosmovisão do conhecimento científico. Saliento aqui que o conceito de cosmovisão seria um conjunto de conceitos e crenças que referendem o nosso pensamento e ação ou um conceito abrangente de mundo.

E a nós educadores ou pretensos educadores (no caso, eu) a que papel nos cabe o uso destas tecnologias e a que finalidades nós podemos impor a elas? A escola no seu papel social e de formação educativa fica em uma encruzilhada onde perpassam todas estas descobertas e conhecimentos. A relação dialética entre educadores e educandos em nossa atualidade fica mais evidente, pois o acesso a computadores e a internet pelos últimos é muito grande. A educação como via de mão dupla possibilita a ambos, professor e aluno, a interação necessária para o alcance de determinado fim educacional através da descoberta conjunta de conhecimentos e culturas próprias deste mundo "virtual".

Coisas do Mundo "Muderno"!


Pai, como é que eu nasci?

Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia!!!...

O que aconteceu foi o seguinte: Eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num CHAT desses da WEB, que existem para se conversar.
O papai marcou um INTERFACE com a mamãe num CYBERCAFE e acabamos PLUGADOS no banheiro dele.
A seguir, a mamãe fez uns DOWNLOADS no JOYSTICK do papai e quando estava tudo pronto para a TRANSFERÊNCIA DE ARQU IVO , descobrimos que não havia qualquer tipo de FIREWALL conosco.

Como era tarde demais para dar o ESC, papai acabou fazendo o UPLOAD de qualquer jeito com a mamãe e 9 meses depois...,
o VIRUS apareceu!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Enfim "blogueiro"...


Após muito resistir, "torcer o bico" e tentar "passar batido" fui democráticamente convencido a fazer um blog. Pensava antes que essa tal inovação era algo assim tipo diário de adolescente onde se relatava as aventuras e desventuras das viagens, baladas e etc vividas por estas cibermoçoilas. Mas resistir à tecnologia é nadar contra a aquela onda gigante que te dá um caldo e te joga na areia. Um tsunami de pressão desta sociedade "muderna" na cabeça deste pobre cidadão. Lembro-me da minha averssão aos cd´s. Agarrava-me aos meus velhos discos (lp´s ou bolachões) e jurava amor eterno. Pobre amante infiel eu fui. Rendi-me à tentação dos clássicos do rock n´roll lançados em cd. Pois é, joguei-me de cabeça e fui me rendendo aos poucos as todas e novas aparições de tecnologias. Mp3, Mp4, Mp5, Orkut e agora... Blogueiro!